sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mulheres que deixam religião têm mais risco de alcoolismo, diz pesquisa

Mulheres que deixam religião têm mais risco de alcoolismo, diz pesquisa da BBC Brasil


Mulheres que abandonam suas atividades religiosas têm três vezes mais chances de sofrer de ansiedade, depressão e alcoolismo, segundo um estudo conduzido por pesquisadores norte-americanos.

Os especialistas, da Universidade de Temple, na Filadélfia, analisaram 718 adultos e concluíram que entre as mulheres que haviam deixado de freqüentar a igreja, 21% apresentaram sintomas de ansiedade, depressão e problemas relacionados ao excesso de bebidas alcoólicas.

O mesmo, no entanto, não foi observado entre os homens. O trabalho, publicado na revista especializada "Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology", apontou que os homens que deixaram de praticar sua fé tinham menos chances de sofrer de depressão do que os que compareciam à igreja regularmente.

Para a coordenadora do estudo, Joanna Maselko, as mulheres sofrem mais ao se afastarem da religião porque também têm mais chances de perder amigos e se afastar da "rede social da igreja".

"As mulheres são normalmente mais integradas às redes sociais de suas comunidades religiosas. Quando deixam de ir à igreja, perdem o acesso a esta rede e todos seus benefícios potenciais", observa Maselko.

Já os homens, afirma Maselko, "não parecem ser tão integrados à comunidade religiosa, portanto não sofrem com as possíveis conseqüências se abandonam a igreja".

Para a coordenadora do trabalho, é possível "ter um melhor entendimento da relação entre saúde e espiritualidade quando se conhece a história religiosa de uma pessoa".

Informou a Folha de São Paulo, 01/01/2008 - 14h34 :
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u359438.shtml

Jeffrey - De Caso com a Vida


A Igreja também fará parte das atividades mundiais relativas ao Dia Mundial da Luta contra a AIDS. No nosso caso, exibiremos o filme Jeffrey - De Caso com a Vida, com entreda franca, na próxima segunda-feira, 01/12/2008, às 19h30, na nossa sede em São Paulo (Rua Amaral Gurgel, 292, sobreloja, bem próximo à estação República do Metrô).

Trata-se de um filme supergostoso, leve e inteligente, que aborda temas muito sérios e sensíveis: a vida, os relacionamentos, a situação de soropositivo...
Eu me lembro que fui assistir Jeffrey por conta da presença no elenco de uma atriz que eu gosto muito: Sigourney Weaver, famosa pela série Alien, e que no filme atua como Debra Moorhouse (uma pastora de uma igreja muito diferente).

Participam também outros dois atores: Patrick Stewart (que interpreta o Xavier nos filmes X-Men) e o lindo, o maravilhoso, o chamosíssimo Michael T. Weiss (que fez uma série para TV nos anos 1980 chamada Pretender).

Há outros filmes que tratam do tema. Aliás, gosto muito de citar um outro filme muito interessante que aborda o tema conviver com a AIDS, mas de forma muito, muito sensível e delicada: Armadilha Selvagem (cujo título original é In The Gloaming). O filme foi dirigido por Christopher Reeve, o ator que encarnou a mais famosa versão do Superman. O elenco é estelar e o filme é bem gostosinho.

Bom, para segunda-feira estão todos estão convidados a participar desta importante atividade da nossa igreja. A AIDS é algo que diz respeito a toda a sociedade, não apenas aqueles que estejam envolvidos diretamente com a doença. Informação, respeito e solidariedade são partes essenciais da prevenção, do combate e do tratamento.
Venha e traga teus amigos.
Mais informações sobre a igreja, acesse http://www.ccne.org.br/.
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1º. de dezembro: Dia Mundial da Luta Contra a AIDS.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Declaração de Princípios

Algumas pessoas, às vezes, nos perguntam o porquê de havermos fundado mais uma igreja. Afinal, segundo seu entendimento, já há muitas igrejas no mundo e, se o Deus é o mesmo, o Cristo é o mesmo e o Espírito Santo é o mesmo, por que haveríamos de precisar de mais uma igreja?
É uma questão importante, sem dúvida. E esteve dentro dos nossos corações antes mesmo de nos ser formulada por outras pessoas.
E uma primeira resposta é: não se trata apenas de mais uma igreja.
Ocorre que o ser humano inventou a discriminação, inventou a exclusão, inventou a acepção de pessoas.
E esses instrumentos, durante séculos, foram usados juntos com a bíblia para fazer pessoas de bom coração ficarem do lado de fora das igrejas. Usando estratégias de exclusão, deixaram ao desabrigo da Palavra pessoas que precisavam dela para viverem íntegras.
E depois reclamaram que essas pessoas viviam uma vida sem Deus, esquecendo-se que as portas das igrejas foram fechadas para elas!
Fundamos uma igreja para resgatarmos esta enorme dívida, utilizando como resgate não apenas a nossa convicção pessoal de que somos filhos de Deus. Fizemos mais: com coragem, nos apegamos à palavra, que diz:
"Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: ninguém que nele crê será confundido. Porquanto não há distinção entre judeu e grego; porque o mesmo Senhor o é de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo"

(Romanos 10:9-10, 12-13).

Uma segunda resposta é: fundamos uma igreja diferente, capaz de compreender, receber e aceitar a diferença: a diversidade. Pois se até os dedos de uma mesma mão não são iguais, também os seres humanos são diferentes em sua forma de ver e viver a vida.
Acreditamos que aqueles que participam e perpetuam os signos e os instrumentos de exclusão não toma parte dos que sofrem os efeitos da exclusão, portanto, não se convencem facilmente da necessidade e da urgência da inclusão.
Ainda hoje, milhões de homens e mulheres estão falsamente convencidos de que não podem se sentir verdadeiros filhos de Deus, por conta das inúmeras formas de afastamento a que foram submetidos.
Nossa igreja é nossa tentativa sincera de mudarmos o mundo (para melhor) e transformarmos a sociedade num espaço de tolerância, de comunhão e de respeito à diversidade. Somos, portanto, parte da resposta da própria sociedade ao estado de saturação e de coerção produzido ao longo dos séculos.
Uma terceira resposta à pergunta do porquê fundarmos uma igreja é a nossa Declaração de Princípios, construída coletivamente, à época da fundação, e tornada documento de compromisso de toda a igreja.
Acreditamos que a nossa igreja é capaz de se empenhar verdadeiramente para cumprir, todos os dias, o decálogo previsto neste documento fundador.
Por fim, acreditamos que Jesus concedeu um mandato especial a todos os que Nele creem, para, em Seu nome, e sem medos, trazer paz ao mundo. A sua Paz.
Com estas quatro respostas, acreditamos poder saciar nossa angústia inicial, ao optarmos por fundar a igreja, assim como acreditamos poder satisfazer às dúvidas daquelas pessoas de bom coração que anseiaram (e ainda hoje anseiam) compreender as razões da existência da nossa querida Comunidade Cristã Nova Esperança.





Declaração de Princípios

I - Acreditamos no Deus onisciente, onipotente e onipresente (I Sam 16:7; Mt 19:26; Jr 23:23-24).

II - Acreditamos em Jesus Cristo ressuscitado, redentor, intercessor e salvador (I Jo 2:1).

III - Acreditamos na manifestação dos dons do Espírito Santo consolador e expressão da vontade de Deus (I Co 12:7-11).

IV - Acreditamos na Bíblia Sagrada como única regra de fé e como palavra inspirada por Deus (II Tim 3:16).

V - Acreditamos que todo ser humano tem liberdade e discernimento para buscar e receber as palavras da Bíblia Sagrada, tendo responsabilidade por sua interpretação (Jo 3:16-17).

VI - Acreditamos que todo ser humano tem direito de se abrigar sob a fé cristã, receber a Jesus Cristo como seu salvador e usufruir das graças de Deus, independentemente de sua diversidade humana, ou seja: de raça/etnia, de nacionalidade, de gênero, de orientação sexual, de idade, de ideologia política, de ancestralidade, de situação econômica e de outras (Rm 10:9-10,12,13).

VII - Acreditamos que o pastor da Igreja deva ser uma pessoa que demonstre inequivocamente seu amor ao próximo e à Comunidade, demonstre ter sólido conhecimento da Bíblia Sagrada e demonstre respeito incondicional a Deus, ao Espírito Santo e a Jesus Cristo, além de ter a conduta moral compatível com o cargo de líder espiritual da Comunidade (Hb 13:17).

VIII - Acreditamos que duas pessoas adultas têm o direito de documentar e ter reconhecido o compromisso de manterem-se unidas. E acreditamos que a Comunidade pode reconhecer e afiançar moral e espiritualmente esse compromisso, implementando esforços para a sua manutenção e para o seu desenvolvimento (Ecl 4:9-11; Hb 13:4).

XIX - Acreditamos que todas as pessoas que receberam Jesus Cristo como salvador, ou que declararem tê-lo recebido, são convidadas a participar da Santa Ceia, ocasião em que é repartido o Pão e o Vinho da Nova Aliança, em cumprimento aos preceitos do Evangelho de Jesus Cristo (Jo 1:12,13).

X - Acreditamos na Vida como um dom de Deus e acreditamos que todo ser humano tem direito a uma vida feliz, digna, livre e em comunhão com o próximo (Jo 10:10b).

São Paulo, 8 de agosto de 2004.

Comunidade Cristã Nova Esperança
CCNE – São Paulo

Não à homofobia

Reproduzo aqui mensagem distribuída pela Revista A Capa a respeito de uma campanha nacional contra a homofobia:


"Caro leitores da revista A Capa,

É com imenso prazer que venho convidar você para participar da campanha virtual contra a homofobia em nosso país.

A campanha visa ser uma poderosa ferramenta de divulgação, pressão e mobilização social, pela aprovação do PLC 122/06, que se aprovado tornará crime a homofobia no Brasil, equiparando-a ao racismo.

O projeto de lei já foi aprovado na Câmara dos Deputados e aguarda votação
no Senado Federal.

Contamos com a sua participação nesse abaixo-assinado online, onde você poderá apoiar a aprovação da lei.

A meta é arrecadar mais de 1 milhão de assinaturas eletrônicas. E você pode fazer a diferença.

É muito simples participar:

você preenche o seu nome, e-mail e RG ou CPF. O registro dessas informações será utilizado para comprovar e divulgar aos senadores o número de pessoas que são favoráveis à lei.

Nesse momento que você lê essa mensagem alguém foi discriminado ou assassinado no Brasil por gostar de outra pessoa do mesmo sexo.

Ajude a mudar esta realidade. Acesse www.naohomofobia.com.br e participe ! Indique o site para os seus amigos.

Agradecemos a você e a revista A Capa por apoiar essa campanha.

Cláudio Nascimento
Coordenador-Geral da Campanha Não-Homofobia

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Lançamento de livro na Fnac: Soldados não choram



Meu amigo Joaci está divulgando o lançamento do livro Soldados não choram. Trata-se de uma obra a respeito da questão homossexual nas fileiras do Exército Brasileiro. Não conheço o livro, mas se o Joaci está participando, deve ser algo, no mínimo, muito interessante. Logo, vale muito a pena participar (e divulgar). Sem contar que a Fnac da Paulista é um charme... Abraços, Jorge.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Camerata Celebrai


Domingo, na igreja, ouvi os recados: estamos arregimentando novos músicos para a Camerata Celebrai. Esta equipe da nossa igreja é responsável pela apresentação de música erudita e tem desenvolvido um trabalho muito interessante, tendo à frente o nosso querido irmão Marcelo Wagner (que todos chamam carinhosamente de Lelo). Não entendo muito de música, mas sei que fazem parte da nossa camerata uns três violinos e mais uns 4 ou 5 instrumentos de sopro (metais?). Ainda temos espaço de muito mais. Então, quem souber de pessoas verdadeiramente interessadas em se aplicar na bela arte de apresentar músicas eruditas religiosas, é só avisar: www.ccne.org.br. Agora, se você gosta de ouvir, venha nos visitar! Sempre no primeiro domingo de cada mês e também em ocasiões importantes, a Camerata Celebrai se apresenta. E, detalhe, como é uma igreja, você nem precisa ver de roupa de gala, embora todas as noites sejam especiais.
Abraços,
Jorge de Lima
Diácono - CCNE
Crédito da foto: